quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Não vos Chamo mais de Servo e sim de AMIGO


Estive lendo em um blog muito abençoado da Helena e vi trecho de um livro no qual ela está lendo e fui tremendamente impactada pelo trecho do mesmo. O livro é: “Transpondo Muralhas”, de Eugene Peterson. Estou ansiosa por comprá-lo e assim que comprar e lê-lo estarei postando novas coisas.
Temos vividos um Evangelho tão distante do proposto por Deus na Cruz. Ele nos ensina em sua palavra que nosso nível de relacionamento, seja em qualquer aspecto deve ser uma crescente, pois todo relacionamento é regado por um sentimento de amor, respeito, intimidade... por isso mesmo que Ele com muita sabedoria disse aos seus discipulos: Não vos chamos mais de servos e sim de AMIGOS. Somente uma pessoa com uma alma livre e nobre, pôde dizer essas palavras respaldadas de ações. Pois ele não temia o que poderia lhe sobrevir, Ele sabia quem era e não precisava de imposições humanas para ratificar o que era e representava. Do contrário ele desceu o seu nível para se igualar a nós homens. E nos deparamos com outra realidade nas igreja de hoje, pois a idéia passada é que não podemos nos tornarmos amigos, porque do contrário que Deus pensa, isso gera ousadia e desrespeito, é tão medíocre este pensamento e lamentável a perda irreparadora que temos ao adquirirmos tal posicionamento.
Segue então o Trecho do livro:
“Cada um de nós já se relacionou com centenas de pessoas que nunca nos olharam além de nossas aparências. Já nos relacionamos com centenas de pessoas que, ao olhar para nós, começam a calcular a nossa utilidade, o que poderão obter de nós. Temos conhecido centenas de pessoas que, mal nos vêem, fazem de nós um rápido julgamento, classificando-nos então em determinada categoria, para que não tenham que se relacionar conosco como pessoas. Tratam-nos sempre como se fôssemos menos do que somos, e, se nos relacionarmos constantemente com essas pessoas, nos tornaremos realmente menores!
Então, um homem ou uma mulher que não busca alguém para usar entra em nossa vida; ele, ou ela, é suficientemente paciente para descobrir o que se passa realmente dentro de nós, e é seguro o bastante para não explorar nossas fraquezas ou atacar nossas forças; e reconhece nosso direito à vida interior e a dificuldade que temos para viver inteiramente as nossas convicções íntimas. E então apóia e facilita o que há no fundo do nosso coração. Ele, ou ela, é um amigo.”
Deus continue nos abençoando grandemente e abrindo os nossos olhos para a proposta do coração de Deus.